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Reflexões sobre o processo de luto

Durante a sua existência, o ser humano tem vivido os seus lutos recorrendo aos meios que até então dispunha para que os ajudassem a vivenciá-los. Apesar de tudo, com o passar do tempo e com as transformações ocorridas no tecido social, estas pessoas tem sido confrontadas com um novo paradigma, na medida em que em muitas ocasiões carecemos de um sentido de comunidade e família extensa que outrora proporcionava apoio, fazendo com que cada vez mais as pessoas que passaram por uma perda peçam ajuda aos profissionais de saúde mental.

Durante os últimos anos, o interesse por parte dos profissionais de saúde em temas relacionados com a morte e o processo de morrer tem vindo a aumentar e, com ele, o interesse em torno do processo de luto.

A experiência da perda

Para entender a experiência da perda, será útil reconhecer a sua omnipresença na vida humana: perdemos algo com cada passo que avançamos na viagem da vida, desde coisas mais concretas, como pessoas, lugares ou objetos, até às mais imateriais, mas nem por isso menos significativas, como a juventude ou os sonhos e ideais que se desvanecem quando nos deparamos com as duras realidades da vida. Cada uma destas perdas inevitáveis vai sendo acompanhada de um sofrimento particular, podendo-se definir a perda como qualquer dano nos recursos pessoais, materiais ou simbólicos com os quais tenhamos estabelecido um vínculo emocional (Harvey & Weber, 1998).

Outra definição mais extensa é a que define luto como a resposta natural a uma perda de uma pessoa, coisa ou valor com a qual se construiu um vínculo afetivo, e como tal, trata-se de um processo natural e humano e não de duma doença que há que evitar ou curar-se. A expressão de luto inclui reações, que muito frequentemente se parecem aquelas que acompanham a transtornos físicos, mentais ou emocionais (Payás, A, 1998).

É pois importante uma sensibilidade cautelosa na interpretação de certas expressões de luto que podem parecer como patológicas e ser, na realidade, manifestações totalmente naturais e apropriadas, dadas as circunstâncias particulares da perda (Gil-Juliá,B.; Bellver, A. & Ballester, R. (2008).

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Autor: André Viegas

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