Inteligência emocional?

Mais do que aquilo a que nos habituámos a chamar de inteligência, é a inteligência emocional que tem vindo a ser ligada com uma vida de sucesso e gratificante. Sabemos, por exemplo, que pessoas com maior inteligência emocional têm melhor saúde psicológica, melhor desempenho profissional e são líderes mais capazes.

Mas “inteligência emocional” significa o quê?

3 chaves para melhorar a inteligência emocional

Estas são as 3 chaves que iremos trabalhar ao longo do workshop

1ª chave: Reconhecer as próprias emoções e regulá-las

Nesta primeira parte, iremos perceber o que é granularidade emocional e aprender as fases para reconhecer as próprias emoções – saber localizá-las no corpo e criar uma consciência de maior discriminação a propósito de cada estado emocional.

Percebendo a biologia das emoções, iremos também criar uma consciência progressiva quanto às necessidades que as emoções estão a assinalar como não cumpridas, e ver formas adequadas de seguir as “deixas” emocionais, dando-lhes resposta.

Teremos, ainda, um exercício de meditação que permite recolher informação emocional que resida abaixo do limiar da consciência, e juntá-la a outra informação igualmente subconsciente, para decisões equilibradas em relação aos objectivos pretendidos por cada um.

2ª Chave: Criar uma atitude empática em relação aos outros

Vamos trabalhar este segundo aspecto de uma forma muito especial: com um jogo de cartas! E, nesse processo, praticar comportamentos empáticos e os seus opostos, e praticar formas de detectar as necessidades e emoções dos outros.

Depois teremos um momento dedicado a explorar a melhor forma de lidar com momentos relacionais de difícil gestão: analisando as 3 conversas que estão realmente a acontecer em cada conversa difícil ou de conflito iminente.

Nesta etapa, iremos recorrer a role-plays para que os conceitos sejam praticados e adaptados à realidade de cada um.

3ª chave: Motivação intrínseca

Iremos distinguir entre motivação extrínseca e intrínseca, aprender sobre as condições necessárias a um estado de flow, e a saber usar o próprio sistema neurobiológico de recompensa para manter um estado de motivação auto-gerado. E, acima de tudo, teremos as emoções num lugar central, a dirigirem as escolhas que vamos fazendo.

Terminaremos com um exercício de reflexão pessoal para estabelecer um sentido de propósito, que permita a cada um manter-se focado em objectivos valorizados e intrinsecamente motivantes.